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Origem de Dayane Lemos Babá de Cachorro

Desde de criança sou apaixonada por cães,sempre quis trabalhar com algo que envolvesse animais.No ano de 2008 surgiu então a idéia de passear com cães(Dog Walker)aqui em Araçatuba.Foi assim que se deu meu início no mundo canino,onde realizo passeios diários com cães,tenho também o hotel para quando você precisar viajar e o serviço de banho para seu amiguinho ficar perfumado.

Fique a vontade,se informe,comente,pergunte e participe do blog.








segunda-feira, 14 de junho de 2010

Westie:cachorro do IG

Nome completo: West Highland White Terrier. Apelido: Westie.

ORIGEM DA RAÇA

O West Highland White Terrier originou-se na Escócia, assim como outros terriers - o skye, o cairn, scottie e o dandie diamont -, mas, até hoje, não se sabe qual a raça que originou qual. O nome "terrier" origina-se do latim "terra"e faz parte do nome desses cães por serem cães de caça que, quando perseguem suas presas - raposas e pequenos roedores -, cavam buracos profundos na terra para recuperá-las em suas tocas.


A família Malcom, uma das primeiras criadoras da raça, é considerada também como a originadora dos westies. Os cães de pelagem branca eram conhecido como "White Cairns" e vistos com certo preconceito supersticioso: em uma ninhada, se houvesse um filhote branco, ele era sacrificado!

Mas, segundo a história, em meados do século XIX, o Coronel E.D. Malcom, devido a um incidente, mudou de forma radical a sorte dos terriers brancos.

Dentre seus vários cães de caça, em geral de pelagem escura, ele tinha um cãozinho que era seu predileto. Um dia, em meio à uma caçada, ele atirou em seu próprio cão, pensando que fosse a presa! A coloração da pelagem de ambos era muito parecida e o caçador acabou por matar seu fiel companheiro. Isso o deixou tão abalado que ele decidiu que, a partir, daí, criaria apenas cães de cor clara e, assim, ele jamais correria o risco de atingir novamente seus cãezinhos no lugar das presas.

Ele começou a desenvolver a criação de cães caçadores de pelagem clara, com pequena estatura, grande coragem e determinação, com duas camadas de pêlos - a superficial mais longa e dura, e um subpêlo macio, curto e bem espesso - para protegê-los contra mordidas de ratos e outros animais e da temperatura extremamente fria do norte europeu. O que ele conseguiu foram cães de características quase idênticas às do westie que conhecemos hoje.

A carreira dos westies em exposições começou um pouco tarde, em comparação à outras raças. O primeiro West Higland White Terrier foi exposto nos Estados Unidos pela primeira vez em 1906, no Westminster Kennel Club Show em Nova York, sob a classificação de " Roseneath Terriers".


PROPAGANDA DO IG E EXPANÇÃO DA RAÇA NO BRASIL


São raros os brasileiros que já viram um Westie." Há menos de dois anos, na última reportagem de Cães & Cia sobre a raça, essa foi uma das frases publicadas para ilustrar sua discreta popularidade no País.

E, então, da noite para o dia, de ilustre desconhecido o West Highland White Terrier tornou-se a imagem canina mais vista e comentada do Brasil.

Era o portal e provedor gratuito da Internet, o IG, lançando, no final de janeiro em alguns anos atrás, a nova campanha publicitária da empresa. Desta vez, ancorada por um mascote de quatro patas.
Fazendo gracinhas na TV e estampado em outdoors e nos principais jornais e revistas do País, o irresistível exemplar de Westie escolhido pelo IG
 conquistou a fama, o coração do brasileiro e aumentou a procura pela raça ao ponto de quase enlouquecer os criadores.
"Tenho recebido telefonemas até as 23 horas", exclama a carioca Clicia Lutti Freeman, que cria Westies há oito anos. "Antes do IG, recebia no máximo três ligações por dia, agora são cerca de 40",

contabiliza a criadora há dez anos, Nora Jacobs, de São Paulo. "Minha lista de espera aumentou de três pessoas para cerca de 50", diz Helen de Barros, que cria há nove anos no interior paulista.

"Além dos telefonemas, não paro de receber e-mails, foram mais de 50 entre os dias 19 e 27 de abril", estima Edith Dickmann, que cria a raça há cinco anos, em Camboriú, SC.



OFERTA X PROCURA

O espantoso aumento na procura por Westies não significou - pelo menos não ainda - um aumento na quantidade de donos de exemplares. A criação no Brasil é restrita.
Em 1999, houve menos de 200 filhotes registrados pela Confederação Brasileira de Cinofilia.
A maioria dos já poucos criadores tem também poucas matrizes.
E, para completar, a raça gera ninhadas pequenas: em média, de três filhotes.
O fato é que mesmo antes da campanha do IG, o então reduzido time de pessoas que queria um Westie já absorvia completamente a oferta e, muitas vezes, até gerava listas de espera.

"Crio em pequena escala, possuo um macho e duas fêmeas e, portanto, não dá para fazer mágica e aparecer com um monte de filhotes", comenta Ernesto Moraes, que cria há três anos, em Teresópolis, RJ.

"Tenho apenas duas fêmeas e, desde que atingiram a idade reprodutiva, cada qual gera uma ninhada anual, mais do que isso as sobrecarregaria", diz Edith.

"Sempre trabalhei com listas de espera e sempre tirei cerca de três ninhadas por ano, que é o máximo que eu posso fazer de maneira planejada e bem-feita com as minhas seis fêmeas", conta a criadora Leila Maria Soares Rodrigues de Lima, de Brasília.

Para atender a recente multidão disposta a pagar no mínimo R$ 1.000,00 e às vezes até R$ 5 mil em um exemplar da raça, só mesmo com o "milagre" da multiplicação dos Westies. Só que leva tempo.

"Certamente estão surgindo novos criadores, mas esse pessoal precisa de tempo tanto para conseguir os exemplares como para reproduzi-los", avalia Leila.

"Muita gente que me procura se diz interessada em criar a raça", observa Clicia. "Já conheço pessoas que, por causa da campanha do IG, estão absolutamente determinadas a criar Westies", confirma o criador há seis anos, Josemar Barbosa de Lima, de Teresópolis, RJ.

"Dos 60 interessados que tenho na lista de espera, dez já me informaram que pretendem iniciar uma criação", contabiliza Nora.

Enquanto isso, como não dá para falar na súbita popularidade de uma raça sem vislumbrar as conseqüências que ela tende a acarretar, os atuais criadores mesclam o paradoxal sentimento de satisfação e receio.

"É claro que estamos felizes por ver nossa raça famosa, encantando todo mundo", diz Edith.

"Mas já começo a prever uma onda de cruzamentos indiscriminados, que poderá resultar em exemplares com desvios de temperamento e com má qualidade física", pondera.

"Temo a degeneração do Westie, a mestiçagem, a consangüinidade feita sem estudo prévio e, enfim, o lado negativo que esse boom pode causar", concorda Nora.

"Muitos dos novos pretendentes a criadores, por mais bem-intencionados que estejam, nem sequer sabem o que é um padrão oficial ou um programa de acasalamentos; então como ficará a qualidade da raça daqui para a frente?", indaga Nora.

"Também me preocupa a falta de informação do público sobre o temperamento do Westie", acrescenta Edith.

"As pessoas, pelo menos a maioria, estão querendo a raça exclusivamente pela aparência e talvez o Westie não seja adequado ao estilo de vida de todas elas", prevê.


CONVIVENDO COM UM WESTIE


Com crianças: seu lema é: "Se você me respeitar, eu o respeito." Com crianças educadas a brincar com ele de forma comedida, o Westie é ótimo: dócil e divertido.

Mas, se for atazanado, pode desde fugir dos baixinhos até rosnar e, em certos casos, morder.

Com o dono e a família: é apegado mas não grudento.
Gosta de acompanhar a rotina da casa e de estar onde estão as pessoas, mas normalmente não fica solicitando atenção em demasia.

Com outros animais: se criado junto desde pequeno, a tendência é dar supercerto.
Mas um Westie adulto não acostumado com outros bichos, como gatos, aves e roedores, tende a gerar problemas. Quanto a outros cães, a regra é a mesma, sendo que entre dois machos o risco de encrenca é maior.

Com desconhecidos: se o exemplar for acostumado com gente estranha desde pequeno, recebe bem de cara. Senão, em um primeiro momento, late, como se dissesse: "Ei, quem é você? O que quer aqui?!".
Então, ao perceber que seus donos aceitam a pessoa, também a aceita.
Aí festeja-a um pouquinho e depois sossega em algum canto.

Grau de atividade: é ativo, não elétrico.
Dá uma corridinha pela casa, aí vai brincar um pouco com seus brinquedos - pega a bolinha, empurra a bolinha, volta com a bolinha e esquece da bolinha. Pronto. Sossegou. E, se estimulado, tem mais cinco minutos de euforia e sossega de novo.

Grau de obediência: não está no topo da obediência canina. Tem vontade própria.
Mas se for treinado e o treinamento lhe parecer uma boa brincadeira, executa qualquer comando. Quanto a seguir as regras da casa, como não subir na cama ou só fazer xixi em tal lugar, aprende, desde que o dono tenha liderança e coerência.

Grau de destrutividade: quando é filhote, apronta suas travessuras: roer um sapatinho, mascar o pé da mesa, coisas assim. Mas um mínimo de liderança e dedicação dos donos para educá-lo é capaz de formar um adulto bem-comportado.

Grau de aprendizado por conta própria: nota dez. É muito observador.
Aprende logo a associar causa e conseqüência: o dono pega a chave, ele já corre para a porta, e coisas do gênero.
Também sabe resolver problemas: o osso entrou debaixo da geladeira, tenta tirar com o focinho. Não deu, tenta enfiar a pata de frente. Não deu, enfia-a de lado. Não deu, late para o dono.




fonte:Petbrazil e Cães & Cia

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Não abandone!!!

Não abandone!!!
Animais são vidas e não devem ser encarados como objetos indesejáveis que podem ser largados a qualquer momento. Não estamos falando de um trapo velho. Por isso gostaria de elucidar nesse momento que abandonar um animal pode ser considerado crime de crueldade , artigo 32 da lei ambiental n. 9605/98 – com pena de três meses a um ano e multa.